quinta-feira, 31 de maio de 2012

Dicas para acabar com o pensamento gordo

Por Thais Santos Martins

É só decidir encarar a dieta que você se transforma em um aficionado por qualquer tipo de prato, seja ele doce ou salgado? Quando não existe nenhuma restrição ou alteração alimentar, o ato de escolher os alimentos é espontâneo. Já quando se está de dieta, é preciso analisar características como tamanho das porções, qualidade nutricional e calorias fornecidas.

O fato é que tanta preocupação pode acabar confundindo seus sentidos.

Nem sempre a vontade de consumir tentações é maior, depois de dar o pontapé inicial à reeducação alimentar. É uma falsa sensação, criada pela atenção que a comida está recebendo , desaponta quem usa o desejo por certos alimentos como pretexto para não investir em um cardápio equilibrado. Mas se você sofre com a irresistível vontade de se deliciar com um pratão de macarronada, seguido de uma sobremesa com muito chocolate, atente para as dicas e aprenda alguns truques para espantar o pensamento gordo. 

Mude seus conceitos: não encare verduras, legumes e frutas como um sacrifício para emagrecer. Eles são fundamentais em uma alimentação saudável e precisam fazer parte da sua rotina alimentar. Sem contar que, devido à variedade de nutrientes que contêm, trazem diversos benefícios ao seu corpo. Além disso, existem tantas opções, que é impossível odiar todas. Alguma, certamente, agrada o seu paladar.  

Direcione seu foco: está claro que você precisa estar atento a tudo que leva à boca quando está de dieta, mas isso não significa que seu pensamento deve estar totalmente voltado para a comida. Quando não estiver na hora das refeições, faça alguma coisa que te distraia, como ler um livro, ouvir música, assistir a um filme. Isso evita que você pense excessivamente nos alimentos. 

Previna-se das tentações: caso você ainda se sinta vulnerável diante das suas delícias preferidas, evite dar de cara com elas. Não se exponha a situações de risco. A solução  é, na hora das compras, fugir das gôndolas e corredores que abrigam os alimentos tentadores, como bolachas recheadas e chocolates, por exemplo.

Escape das armadilhas: você não precisa deixar de sair com seus amigos só porque eles sempre pedem sua sobremesa preferida. E também não precisa nem deve ficar chupando o dedo. Não hesite na hora da sobremesa, peça uma fruta. Se surgirem comentários descritivos das sobremesas saboreadas pela turma, mude de assunto.

Mire no alvo: se você está pensando em matar uma das refeições principais para se esbaldar com um doce, afaste esta idéia para bem longe. Jamais pule uma refeição para compensar com um doce ou salgado muito calórico. O máximo que você consegue é, em vez de economizar calorias, se privar de diversos nutrientes. 

Na dúvida, fique com o trivial: diante da variedade dos cardápios de restaurantes, opte pelos pratos mais simples, que, certamente, serão os menos calóricos. Prefira um prato de arroz, feijão, carne grelhada, legumes e verduras a uma fatia de torta ou quiche com salada e molho. Não se esqueça de trocar a mousse por uma fruta, na sobremesa. 

Abandone o radicalismo: mude seus hábitos alimentares visando um cardápio balanceado, que favoreça sua saúde. Nenhuma restrição excessiva é saudável. Portanto, nada de pular o café-da-manhã para abusar no almoço. Planejando todas as refeições, você não chega afoito e faminto em nenhuma delas. 

Pense positivo e aja da mesma forma: esqueça a idéia de que, para emagrecer, é preciso passar fome de barriga vazia, certamente você vai sentir mais vontade de devorar qualquer prato. A partir daí, mude também as suas atitudes, programando suas refeições, que devem somar cinco a seis por dia (café da manhã, almoço, jantar e pequenos lanches intermediários).

É comum as pessoas que seguem uma orientação nutricional questionarem a quantidade dos alimentos que vão ingerir, ao seguir o cardápio da dieta. Elas duvidam que irão emagrecer, comendo mais do que costumam comer .Só que ao optar por alimentos mais saudáveis e menos calóricos, dá sim para treinar mais a mastigação, quando se está de dieta. Além disso, uma alimentação saudável permite que você consuma uma variedade maior de nutrientes.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

25 dúvidas sobre o consumo de sal

Quais são as conseqüências do exagero no consumo do sal e como diminuir sua quantidade em nossa comida? A primeira dica é valorizar ervas e condimentos que acentuam os sabores. Afinal, "sem sal" não precisa ser sinônimo de "sem graça".

1 - Qual a importância do sal para a saúde?
O sal está diretamente ligado ao volume de fluidos fora das células. Tudo que modifica a quantidade de sal afeta a retenção de líqüidos no corpo. Ele ajuda a regular as passagens de líqüido e de substâncias pela membrana das células, mantendo a pressão osmótica delas. Além disso, é importante para a transmissão de impulsos nervosos.

2 - Sódio é sinônimo de sal?
Não. 6 g de sal equivalem a 2,4 g de sódio. Fique atento na hora de ler o rótulo dos alimentos: eles trazem a quantidade de sódio, e não de sal, que eles contêm.

3 - Quanto deve ser consumido por dia?
A recomendação é que adultos ingiram de quatro a seis gramas de sal por dia.

4 - Há recomendações específicas para crianças e idosos?
Ambos devem consumir menos sal. Aconselha-se que os pais não adicionem a substância à comida das crianças até os dois anos de idade. Além de o leite materno e o sódio já presente nos alimentos suprirem suas necessidades, evita-se, com isso, que elas se acostumem a uma alimentação muito salgada, já que é nessa fase que se forma o padrão gustativo.

Já os idosos devem comer menos sal (o ideal seria cerca de 5 g por dia) porque tendem a reter mais sódio e também porque, com o envelhecimento, os vasos vão perdendo naturalmente a capacidade de distensão, sendo mais provável que desenvolvam hipertensão.

5 - Em média, quanto sal os brasileiros comem por dia?
Não há estudos populacionais que determinem um valor médio para todo o país. Mas pesquisas realizadas em alguns Estados mostraram que o consumo é de aproximadamente 12 g, valor muito acima do recomendado.

6 - Quem não acrescenta sal à comida come pouco sal?
Não necessariamente. Estima-se que 75% do sal que consumimos seja proveniente de alimentos processados industrialmente. Molhos, como o ketchup, produtos em conserva e embutidos são as opções mais ricas em sal. Os outros 30% vêm dos alimentos naturais e do sal que adicionamos aos alimentos.

7 - Doces estão liberados?
Não necessariamente. Quem tem hipertensão deve evitar produtos adoçados com ciclamato de sódio. Assim como o sal, esse adoçante tem sódio, que afeta a pressão.

8 - Posso suprir minha necessidade diária de sal só com alimentos naturais?
Sim. O sódio está presente na maioria dos alimentos, embora em quantidade pequena. Alimentos como carne, peixes e ovos podem suprir essa necessidade. O problema é que nossa alimentação é pobre em iodo, e o sal de cozinha é, por lei, enriquecido com essa substância. O iodo é importante para a saúde (gestantes que têm um consumo insuficiente de iodo, por exemplo, podem ter filhos com distúrbios cognitivos).

9 - O que acontece a quem ingere uma quantidade insuficiente de sal?
Problemas causados por ingestão insuficiente de sal são raros, mas acredita-se que uma dieta muito restritiva de sal (menos de um grama por dia para adultos) altera o perfil lipídico do organismo, aumentando os índices de colesterol ruim. Ainda não se sabe qual o mecanismo que leva a essa alteração.

10 - O excesso de sal leva à hipertensão?
Sim. Em populações que consomem muito sal, os índices de hipertensão são mais altos à medida que as pessoas envelhecem.

11 - O efeito do sal é o mesmo em todas as pessoas?
Não, os graus da sensibilidade ao sal variam de pessoa para pessoa. Acredita-se que algumas pessoas, por determinação genética, tenham rins que não manipulam bem o excesso de sal no organismo. Por isso, elas seriam mais sensíveis ao sal. Essa característica também está ligada a grupos étnicos: entre negros, por exemplo, a prevalência de pessoas mais sensíveis ao sal é maior. Homens e mulheres também apresentam resistência diferente ao sal. As mulheres, de modo geral, são mais "protegidas" contra os efeitos do sal até a menopausa. Depois disso, o risco de ter hipertensão é mais acentuado nelas do que neles.

12 - Como é possível saber se alguém é hipersensível a sal?
Existem testes que permitem averiguar a sensibilidade ao sal, entretanto, eles são utilizados apenas em pesquisas. Esses exames não são usados na prática clínica porque a recomendação para todas as pessoas, independentemente de elas serem sensíveis ou não, é comer pouco sal.

13 - Quem tem pressão baixa precisa comer mais sal?
Não, pois o fato de a pessoa ter pressão baixa não significa que ela não possa ter hipertensão no futuro. Além disso, sabe-se que os riscos de problemas cardiovasculares são maiores entre pessoas que comem muito sal mesmo quando elas não apresentam hipertensão arterial. O mesmo vale para problemas renais e digestivos. Estudos também mostram que o excesso de sal pode causar broncoespasmos, piorando quadros de asma.

14 - O excedente de sal é liberado pelos rins? Então por que se preocupar com a quantidade?
O rim tem uma capacidade limitada para filtrar e excretar o sal. Quando o consumo é muito alto, o rim trabalha sob uma pressão maior e pode ter seu funcionamento comprometido. A hipertensão é uma das principais causas de doença renal crônica. Além disso, ingerir muito sal aumenta os riscos de cálculo renal --formação de pequenas "pedras" nos rins.

15 - Em quanto tempo o organismo consegue expelir o excesso após uma alimentação sobrecarregada de sal?
Pessoas normais demoram de um a dois dias para reequilibrar o organismo. Em pessoas com hipertensão, o processo de eliminação do excesso de sal demora de cinco a sete dias.

16 - Consumir sal em excesso dá celulite?
Não. A retenção de água que o sal promove é intravascular, e não na pele. Isso pode causar inchaços nas pernas ou nos dedos da mão, mas não celulite.

17 - O sal causa problemas na tireóide?
Sim e não. O cloreto de sódio não afeta a tireóide. Entretanto, no Brasil, o sal é enriquecido com iodo. Se consumido em excesso, o iodo pode levar à tireoidite de Hashimoto em pessoas com predisposição genética a doenças auto-imunes. Em 2003, a Anvisa reduziu os níveis de iodo no sal para evitar esse tipo de problema.

18 - O que é o sal light e quais seus benefícios?
O sal light é formado por uma mistura de cloreto de sódio e cloreto de potássio. Embora os dois possam ser chamados de sal, eles afetam o organismo de formas diferentes. Enquanto o potássio regula a retenção de líquidos dentro das células, o sódio age fora das células. Embora seja recomendado a pessoas com hipertensão, o sal light não é indicado para pessoas com problemas renais. Embora o potássio não leve a doenças renais, problemas nos rins levam a um acúmulo de potássio no corpo, o que aumenta os riscos de problemas cardíacos.

19 - Quais as diferenças entre o sal marinho e o sal mineral?
Embora sejam extraídos de formas diferentes (o mineral de minas subterrâneas e o marinho, da evaporação da água do mar), os dois apresentam a mesma composição e causam os mesmos efeitos no corpo.

20 - Qual a diferença do sal para o glutamato monossódico?
Além do cloreto de sódio, esse tempero tem outras substâncias que realçam o sabor de alguns alimentos. Como é rico em sódio, ele não pode ser considerado uma alternativa saudável ao sal.

21 - Faz diferença colocar o sal durante o cozimento ou adicioná-lo depois, quando a comida já está pronta?
Sim e não. Os efeitos do sal são os mesmos, independentemente do momento em que ele foi adicionado à comida. Mas os médicos recomendam que as pessoas tirem o saleiro da mesa porque elas tendem a colocar mais sal quando a comida já está pronta do que quando temperam na hora do cozimento.

22 - Posso substituir o sal por outra substância?
Embora não exista um substituto para salgar os alimentos, o sal pode ser trocado, nas receitas, por ervas e condimentos que acentuem o sabor dos alimentos.

23 - Grávidas devem seguir alguma orientação específica?
As regras são as mesmas, de quatro a seis gramas por dia. Como a mulher já tem uma tendência a reter líquidos durante a gravidez, o consumo excessivo de sal pode levá-la a um aumento de pressão, o que pode causar pré-eclampsia. Entretanto, a dieta também não pode ser muito restritiva em relação a sal, já que, nos primeiros meses, a gestante tende a ter uma pressão mais baixa, e a falta de sódio pode diminuir o fluxo de sangue que chega até a placenta.

24 - Como deve ser o consumo de sódio em esportistas?
O sódio, assim como outros sais minerais, é liberado pelo corpo junto com o suor. Por isso, pessoas que se exercitam intensamente podem perder mais sódio. Mas isso só se torna um problema se o exercício for praticado por muito tempo (a partir de uma hora, uma hora e meia), principalmente em ambientes quentes e úmidos. Nesses casos, a reposição deve ser feita por meio de bebidas isotônicas, e não pelo acréscimo de sal na comida.

25 - Quais são as regras para a utilização de sal nos alimentos processados?
A legislação brasileira não impõe limites para a quantidade de sal adicionada aos alimentos industrializados nem obriga as empresas a colocar alertas nas embalagens. Mas os fabricantes são obrigados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a informar no rótulo o teor de sódio no alimento.

Fontes: ANDREA GALANTE, nutricionista, presidente da Associação Brasileira de Nutrição; APARECIDA MACHADO DE MORAES, dermatologista, professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); CELSO AMODEO, cardiologista e nefrologista, chefe de hipertensão do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese; CLÁUDIA DORNELLES SCHNEIDER, nutricionista especialista em ciências do esporte, professora das especializações da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul); DANIEL MAGNONI, cardiologista e nutrólogo do HCor (Hospital do Coração); JOCELEM MASTRODI SALGADO, pesquisadora e professora titular da Esalq (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"), da USP (Universidade de São Paulo), e presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais; LUCÉLIA CUNHA MAGALHÃES, cardiologista, conselheira científica da Sociedade Brasileira de Hipertensão e coordenadora do programa de hipertensão da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia; GERALDO MEDEIROS NETO, endocrinologista, professor da Faculdade de Medicina da USP; e PATRÍCIA FERREIRA ABREU, nefrologista, secretária-geral da Sociedade Brasileira de Nefrologia e professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) 

domingo, 27 de maio de 2012

Os benefícios da corrida!

Benefícios da Corrida:


- reduz o peso corporal
- melhora o nível de colesterol
- aumenta a massa muscular
- reduz os riscos de infarto
- melhora a qualidade do sono
- melhora a auto-estima
- aumenta o condicionamento físico
 - aumenta a capacidade cardiorrespiratória
- proporciona sensação de bem-estar
- aumenta a eficiência do metabolismo 
- reduz a variação da pressão arterial de repouso
- ativa a circulação sanguínea, diminuindo problemas do coração
- estimula a formação de massa óssea ajudando a prevenir lesões como a osteoporose
- diminui o estresse e melhora a depressão

- melhora a função do rim, que filtra o sangue e reduz o número de substâncias tóxicas que circulam pelo corpo